PENSAMENTOS

sábado, 28 de março de 2015

Os protestos acabaram e agora?

Devolva meu Dinheiro!!
Provavelmente, essa seria a foto de capa de algum jornal, caso os boatos afirmados pré 15/03, do confisco da poupança se consolidassem.

Esse foi o tema debatido no carro essa semana. Todos devem lembrar a enxurrada de mensagens e boatos terroristas que circularam nas redes sociais. Foram inúmeros. Destacaria entre eles, o golpe militar que seria dado, a luta entre o MST com o exército, a invasão de iranianos e cubanos guerrilheiros para darem apoio ao governo em fechar o congresso para uma ditadura comunista, os EUA iriam invadir a Venezuela que é uma ameaça a sua soberania econômica etc.
Graças a Deus nada disso aconteceu! .... Mas poderá acontecer! disse-me um passageiro. Pergunto eu. Será?
Custo a acreditar nesta hipótese. A forma moderna de dominação nos dias de hoje é pela via econômica, não pela guerra propriamente dita. Esse é o modelo implantado que vigora há anos.

O que está em questão e deve ser refletido, é a tática usada para se alcançar o objetivo do protesto. Exercer a cidadania através do "medo e o pavor" e criar a expectativa do caos para se chegar ao fim desejado.

Ter pensamentos opostos e divergências de opinião fazem parte da democracia; é bom que seja assim, porém, já deveríamos ter alcançado no mínimo um patamar adulto político suficiente  para deixarmos o chororô e o mimimi. 
Como seres... somos todos iguais é verdade! mas, como indivíduos estamos muito longe ainda de uma sociedade perfeita e  harmonizada. Mesmo com tímidas melhorias, as diferenças ainda são gritantes! Principalmente na educação, cultura, saúde e habitação.


Não há nada de errado nos que ganham mais por seus méritos, trabalho e competência. O erro está na falta de criação de oportunidades e condições para que outros possam ter a mesma condição de melhora e progressão. Dada a oportunidade e criada a condição de melhora para o indivíduo e o mesmo não a aproveitar! Aí sim não há o que fazer, além de lamentar. 


Continuamos com um modelo de estado pesado e vil, que mais se serve do modelo do que serve aos modelados. Uma relação patronal que não partilha lucros, devido aos autos impostos e custos operacionais. 
Por trás disso tudo, existe um modelo de gestão pública e de poder que em nada colabora na mudança desse status quo. Cabendo à eles apenas, uma vigília constante na busca da oportunidade de assumir o poder. Não importa os meios; seja batendo panelas, fazendo protestos e passeatas e até mesmo espalhando terrorismo psicológico no meio do povo! Fazer o que né! Cada um usa as armas que tem.
Até a próxima.

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Quem sou eu

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- Cientista Político - Graduado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO - Colaborador do ECOPOL - Núcleo de estudos econômicos e políticas públicas, nas relações entre Capital e Estado (Nelutas - UNIRIO)

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