PENSAMENTOS

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Judiciário ceifando vidas

Escrevo essas linhas com profunda tristeza. Saber da existência de mortes, #homicídios, #assassinatos e #suicídios é algo que não agrada ninguém.
Pois bem, esse é um dos quadros que está ocorrendo no setor de táxi pelo Brasil o qual, pouco está sendo divulgado pela imprensa formal.
O número de assalto a #taxistas tem aumentado muito, já não bastasse a crise atual que atravessa o país ainda temos que nos deparar com tais barbaridades.
Não obstante a isso, trago uma denúncia ao meu ver bem pior. Já é do conhecimento de todos a crise, a guerra e os problemas que estão existindo Brasil a fora com relação a polêmica envolvendo a empresa #UBER e taxistas. As primeiras notícias de suicídios de taxistas começaram a circular pelas redes sociais no início desse ano. Já sabemos de casos existentes em SP, RJ e BH. Geralmente os casos são bem parecidos. Taxistas que estavam com prestações de casa própria, carro, convênio médico, escola e principalmente a manutenção diária do cotidiano, entraram em desequilíbrio ao verem sua renda cair 50% em função desta empresa americana que chegou no Brasil com claro propósito de causar o #CAUS! em nome da liberdade econômica, livre mercado, livre concorrência e direito de escolha. Um discurso que soa como sereia para alguns incautos desconhecedores da proposta Neoliberal. O que mais me deixa INDIGNADO é a falta de SENSIBILIDADE do #JUDICIÁRIO desse país e de certos #políticos que sequer importam com a vida do semelhante. É oportuno lembrar que a categoria está numa linha de diálogo democrático há 4 anos! Paciência tem limites! Precisamos de HOMENS com H maiúsculo pra definir definitivamente esse assunto. Ou acaba de uma vez com essa empresa nefasta ou se procura um meio de legalizar seu serviço sem prejuízos maiores dos já causados. O que não dá mais pra conviver e aceitar são atestados de óbitos serem emitidos pela simples OMISSÃO DO PODER PÚBLICO!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O usuário de táxi

O passageiro de táxi é um enigma a ser descoberto. Vejamos. Quando ele está na rua necessitando de um táxi, tem o direito da livre escolha, esperar o carro da sua preferência, pode olhar a aparência do motorista, aspecto do carro, documentação fixada no vidro dianteiro, número da eventual cooperativa ou associação, verificar a placa e falar com o motorista antes de embarcar. O preço é o mesmo pra qualquer modelo de carro e ainda tem a garantia do poder público na prestação do serviço.
Quando surgiu a Uber eles foram hipnotizados pela magia dos carros pretos de luxo ao mesmo preço dos táxis comuns, depois foram enganados pela tarifa dinâmica que estourou seus cartões de créditos, pagam mais caro na tecnologia e reclamavam quando os táxis cobravam no "tiro" (preço acertado) na alta procura. Depois foram usar o Uber X, com carros particulares de qualquer modelo, os quais nem a prefeitura aceita mais como padrão de transporte público no táxi, tudo por causa do preço, sequer lembraram de todos os direitos que tinham no táxi lá atrás, ou seja, em nome da livre concorrência, da modinha e da crise financeira, esses usuários infiéis que foram lesados e enganados passaram a serem vistos como os "Durangos da Uber"! Como o mundo dá volta não é mesmo? Diante de um quadro desses, ainda tem muitos taxistas trocando suas viaturas por carros zeros pra manter o padrão da praça. Após 3 anos de massacre pelo capital especulativo posso afirmar categoricamente que ser taxista é ser guerreiro literalmente

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- Cientista Político - Graduado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO - Colaborador do ECOPOL - Núcleo de estudos econômicos e políticas públicas, nas relações entre Capital e Estado (Nelutas - UNIRIO)

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